A Reforma Tributária é um tema discutido no Brasil há bastante tempo e muitas tentativas, em maior ou menor escala, de implementar uma reestruturação em relação aos tributos vêm sendo feitas ao longo dos anos, ainda sem sucesso.
Há quase um ano foi apresentada pelo Governo Federal uma primeira fase para executar essa reforma e, no final do mês de junho de 2021, uma segunda fase foi proposta. No primeiro momento as alterações se deram em relação à arrecadação do PIS e do COFINS e agora dizem respeito a investimentos e ao Imposto de Renda.
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Quando falamos em Reforma Tributária estamos nos referindo a alterações em relação à arrecadação e ao pagamento de tributos, como os impostos, por exemplo. E essas mudanças podem tanto aumentar como diminuir os tributos pagos ao governo e, consequentemente, o valor arrecadado por ele.
De acordo com o site do Governo Federal, “A Reforma Tributária vai simplificar e modernizar o sistema tributário brasileiro, gerando impactos positivos na produtividade e no crescimento econômico do país. A meta é substituir o atual modelo, que é caro e complexo, por mecanismos modernos e mais eficazes.”
Os principais objetivos de uma Reforma Tributária são favorecer, facilitar e tornar mais eficiente a arrecadação de tributos tanto para as pessoas físicas como para as jurídicas, tornando o processo mais simples, transparente e justo.
Especialistas no assunto são praticamente unânimes em relação à necessidade de revisar critérios de cálculos, alíquotas, formas de taxação, entre diversas outras alterações, melhorando o atual sistema tributário brasileiro.
De acordo com a página Impostômetro, em 2021, de 01/01 a 10/07, os brasileiros já pagaram mais de R$ 1,351 trilhões em impostos. Os dados de 2020 mostram que é preciso trabalhar 151 dias no ano apenas para pagá-los e, mesmo com as altas cargas impostas aos cidadãos e às empresas, o país ocupa apenas a 30ª posição no ranking mundial de Índice de Retorno e Bem-Estar Social (IRBES).
Ou seja, pagam-se muitos tributos no Brasil, porém, não há retorno adequado desses valores para a sociedade. Os cinco países com melhor IRBES são Irlanda, Estados Unidos, Suíça, Coreia do Sul e Austrália, respectivamente.
A atual proposta da Reforma Tributária que tramita no Congresso foi elaborada pelo Poder Executivo, através do Ministério da Economia. O atual ministro da pasta, Paulo Guedes, entregou, em 25 de junho de 2021, ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a segunda fase do projeto.
O texto precisa passar pelo Congresso Nacional (Câmara e Senado) e o relator do projeto, o deputado federal Celso Sabino (PSDB-PA), sinalizou no começo de julho que ele possivelmente sofrerá diversas mudanças. Após toda a tramitação no Congresso, a proposta seguirá para posterior sanção presidencial.
As mudanças trazidas por essa Reforma Tributária para as empresas são diversas e podem, inclusive, acarretar um pequeno aumento da carga tributária já imposta às pessoas jurídicas. Devido a isso, muitos empreendedores estão descontentes com as alterações pretendidas.
Listamos abaixo algumas das principais mudanças propostas nessa segunda fase pelo texto original – que, conforme ressaltamos acima, pode ser alterado pelo Congresso Nacional:
As alterações listadas acima são apenas algumas presentes no atual projeto de Reforma Tributária, por isso, caso você tenha dúvidas sobre como a reforma afetará especificamente a sua empresa, entre em contato conosco, temos uma equipe especializada em Direito Tributário para lhe auxiliar.